terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
CUSPE
Cuspo palavras.
Cuspo discordâncias verbais.
Cuspo que sinto o que e que não sinto.
Cuspo pela incapacidade de mudar,
cotidiano, de dizer á quem me odeia – ame ou deixe-me - de dizer ao mundo que as guerras estão dilacerando tudo,até meu cuspe!!
Cuspo por que sou incapaz de perceber um vôo pleno de uma borboleta.
De observar o desabrochar lúcido de uma rosa.
Cuspo em mim
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Anagramogoide
Eu dizia que te amava
Então acordei
Dizendo que te amava
Ah, que loucura,
Que vida amargurada
Guardar pra mim esse sentimento
Essa página virada.
Te amo, te amo
Será que nunca vou conseguir dizer isso?
Coração machucado é mesmo uma droga.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Final(IN)feliz?
Presos nas nossas lembranças
Nas nossas palavras caladas
Depois de um tempo sobrou apenas o rancor,
que acabou com nossa história e corroeu nossos órgãos
Imagino se tinha mesmo que ser assim,
tão diferente do que tanto imaginamos
Agora somos apenas dois estranhos
Que se conhecem muitissimo bem
Agora,
Somos apenas dois amantes em pensamento
Vítimas dos nossos próprios atos
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Gerenciando.....
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
CÊ
Aqui fico.
Fico em procura do cê!
Fico com uma esperança,
onde andará meu sossego?
Cê levou minha solidão,
cê foi e deixou minha paixão.
Paixão que inquieta,
Essa busca, me faz repensar!
E pensar ao longe, aonde cê andará?
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Talvez por isso eu viva sozinha pela eternidade...
Ontem, passamos tanto tempo juntos. Como a muito tempo não passávamos...
e eu não me encoragei a falar que te amo.
Isso dói, isso dói demais...
como uma coisa contagiosa que alastra dentro de mim e me destrói aos poucos.
O que eu sinto:
Eu sinto que você não sabe que pra mim sempre foi uma questão muito além de namorar.
Você não sabe ta importancia desse sentimento pra mim.
E me sinto uma pessoa incapaz de falar isso. Só isso.
Mas, pra falar a verdade eu não sei bem o que eu sinto.
Vou vivendo assim, enchendo a cara todos os dias.
Pra ver se te esqueço. Só pra ver se te esqueço.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Insuportavelmente legal
Creio que seja o momento mais crítico que já vivi até hoje.
A confusão toma conta da minha cabeça em todos os aspectos.
Sinto minha família ruir aos poucos, bem aos pouquinhos mesmo. Sinto-me um peixinho dourado em um largo oceano, (tentando... desesperadamente), nadar contra a corrente. Sendo arrastado, devorado, sufocado e espremido pela pressão.
Na escola tudo segue seu rumo, mas apesar disso algumas coisas continuam me incomodando muito. Algumas situações que tenho que passar inevitavelmente. Como a convivência os inúmeros afairs que tive, e ainda tenho que conviver com um fantasma de um antigo relacionamento que me incomoda muito por várias coisas que ficaram aglomeradas no meu coração. Tem ainda meu desespero em relação ao meu caminho.
Verdadeiramente, ainda não sei o que devo seguir, e uma eterna angústia em relação ao certo e o errado.
O escuro e o claro são tão confundíveis ao meu entendimento, posso dizer inclusive que tenho certo daltonismo mental.
Meu lado afetivo está feito um guarda-roupa bagunçado precisando de uma organização urgente, urgentíssima. No último ano tive tantos amores relâmpagos que não me arrisco nem a contar nos dedos quantos foram eles. E eu me envolvi tanto e tão intensamente que, posso dizer sem medo de errar que ainda sinto um certo carinho por todos. A minha paixão pela carne me faz sentir vazia de algo que desconheço. Sinto um cansaço emocional, uma falta de chão. Algo terrível. Sofro por não conseguir gostar de uma pessoa só, por não conseguir fazer planos para o futuro. Sofro por não conseguir acreditar que alguém pode me dar alguma coisa a mais que uma boa noite de prazer. Essa frieza que me condiciona causa também uma mágoa.
Ela pensava assim..........
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
A maldita coragem....
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Vinícius de Moraes
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Tudo de novo..
Os papéis não são mais os mesmos...
Longe disso, outrora fosse...
ganhei aquele abraço apertado...
mas o carioca não é o mesmo esperto de antes
aquele que andava com uma camisinha dependurada no pescoço...
aquele que andava de blusa aberta e que falava manso...
ele não é o mesmo por quem eu me apaixonei um dia,
longe disso, é apenas um nerd que gosta de ficar com os amigos...
e, eu nem sei se hoje eu o perceberia entre os demais...
saudades daqueles cabelos longos...
da risada...
das loucuras...
do nosso primeiro beijo que ficou perdido na minha lembrança...
o menino de blusa aberta, que parecia um parceiro muito mais que um amante
se endireitou na vida, se perdeu de mim... se perdeu dele mesmo...
e eu não sei mais quem é...
aquele que não é mais,
não existe mais...
e isso me entristece...
saber que nunca mais terei um amante companheiro, pra me acompanhar numa tarde chuvosa, ou numa noitada de vodica...
ele nunca mais seria,
nunca mais seria meu..
nem meu amigo, o que me contentaria...
nem nada mais...
e o espaço dele, ficou vazio...
pois era apenas dele...
apenas ele pode ocupar...
mas ele se foi e sua espertesa se tornou tão comum quanto as outras.
ele é agora tão comum quanto os outros,
apenas um produto da minha obceção tardia...
queria ter sabido o amar...
mas se eu o tivesse amado, não seria eu quem eu seria,
tavez fosse eu só mais uma, assim como ele..
enfim...
eu o amo como a um amante inalcansável...
e espero de verdade,
que os olhos dele brilhem de novo, como um dia brilharam ao meu lado...
piegues...
talvez ele nunca entenda mesmo o quanto eu o amei...
amor é mesmo uma palavra muito forte.. mais o que posso fazer?
quando eu o vejo meu coração faz: ___________________bum,_____ bum,_____ bum...
como se isso fizesse alguma diferença agora...
não deve fazer mais diferença...
ele quis se acorrentar e eu...
eu quis viver...
deixa eu ir dormir que amanhã começa tudo de novo...