terça-feira, 7 de julho de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
Nó
Estou com um nó na garganta
Um embrulho no estômago
Um desespero na alma
Um frio, um fagulho
Estou entrando em desespero
Revivendo outra história
Me pergunto do despreso
Eu mereço essa glória
No vazio de mim mesma
Me busco, me esforço
Sinto muito, eu sumi
Um embrulho no estômago
Um desespero na alma
Um frio, um fagulho
Estou entrando em desespero
Revivendo outra história
Me pergunto do despreso
Eu mereço essa glória
No vazio de mim mesma
Me busco, me esforço
Sinto muito, eu sumi
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Giz
Era algo assim
Durava pouco
Esfarelava em minhas mãos
Feito pó de giz
Que se desfaz
Sem se perceber
Escreve-se no quadro
Desgasta
Acaba
Sem se perceber
No chão
Há pó
Branco
História nas mãos
Era frágil
Se foi
Escuto rangidos
No negro quadro
Agora sou só eu
Sem meu negro gato
O que era está no chão
Esfarelado
Quero juntar o pó
Amarrar num nó
Lembranças
Do que restou
Do giz de nós
Durava pouco
Esfarelava em minhas mãos
Feito pó de giz
Que se desfaz
Sem se perceber
Escreve-se no quadro
Desgasta
Acaba
Sem se perceber
No chão
Há pó
Branco
História nas mãos
Era frágil
Se foi
Escuto rangidos
No negro quadro
Agora sou só eu
Sem meu negro gato
O que era está no chão
Esfarelado
Quero juntar o pó
Amarrar num nó
Lembranças
Do que restou
Do giz de nós
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