sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Eu e meus botões

A carência está comendo meu fígado... Tanto que tenho vontade de tomar duas garrafas de vodca e apagar no meio dos meus pensamentos.

Já a quase seis meses sozinha de tudo, me perco em meus pensamentos, nas lembranças do meu último afeir. Ele está bem, arrumou uma namorada séria e parece estar infeliz. Porque a maioria das pessoas que namoram parecem ser infelizes ou perdidas na própria rotina?

Essa é a pergunta que não quer calar. Porque a rotina me incomoda ao ponto de eu ter convulsões quando estou presa em uma? Não era pra rotina incomodar já que ela é impreterivelmente parte da nossa vida?

Fica cada vez mais confuso e mais dificil viver...

Um comentário:

Thalita Lucas disse...

Bem vinda ao clube.


Mas encontro na solidão refugio, uma terapia. E realmente, acho que as pessoas q namoram com o tempo tornam-se infelizes, aturar a mesma pessoa durante meses, viver uma rotina...
Sinceramente, apesar de ter meus momentos de carencia estou preferindo a solidão.
Como dizia Clarice Lispector "Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo de chuvas tempestivas, nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."

Adorei o texto!